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sábado, 7 de dezembro de 2019
Fotos da visita de Frei Damião ao município de Glória do Goitá no ano de 1983!
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Fotos inéditas dos carnavais de Glória do Goitá dos anos 84 e 85 da gestão José Correia.
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
Borborema, a empresa que teve sua origem no município de Glória do Goitá!
Imagem de Show de Luiz Gonzaga na Cidade de Glória do Goitá na década de 70.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Biografia de Padre Pedro, Ex-Padre e ex-prefeito de Glória do Goitá
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Fotos inéditas de Padre Pedro tiradas por volta dos anos 60!
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
Fotos aérias do município de Glória do Goitá tiradas no ano de 1945!
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
O Primeiros Moradores de Glória do Goitá!
No dia 4 de novembro de 1623, o tabelião público da vila de Olinda Domingos de Alvarenga, registra o auto de posse do sesmeiro Pedro Barroso das terras que lhe foram doadas na Ribeira do Goitá, alegando na ocasião, haver povoado aquela região, onde “tem casas de telha e outras de palha... roças... e pacovais, e ananazal, e árvores de espinhos”. O registro vem assinado pelo tabelião, por Pedro Barroso e por três testemunhas, Diogo Martins Couto, João Jorge e Frei Anselmo, da O.S.B. As terras, contudo, pertenciam aos herdeiros de Gaspar Pires, que esqueceu de registrá-las, gerando um impasse entre Pedro Barroso e os herdeiros de Gaspar Pires. Barbalho, 1981:169.
Em 10 de Novembro de 1656, Pedro Barroso, decrépito e enfermo, assina seu testamento, deixando como herdeiro Francisco Falcão de Magalhães e Frei Bento dos reis. Na Época, toda a região do Goitá, fazia parte do curato de nossa senhora da Luz, cujo padre-cura era o reverendo João Carvalho da Silva. No dia 1 de março de 1657, o mosteiro de são bento, de Olinda, compra, dos herdeiros de Pedro Barroso, pelo valor de 240$000(duzentos e vinte mil réis), 3 braças de terra, contendo, em seu território, algumas casas, uma olaria com o seu forno e pastos para gado. A referida propriedade situava-se nas vizinhanças do Engenho Goitá, fundado no século XVI por Gaspar Pires, Hoje se situa no Município de Chã de Alegria. Barbalho, 1981:156.
No dia 4 de maio de 1676, D. Pedro de Almeida, governador de Pernambuco, assina carta patente nomeando o português Antonio Borges Carvalho de Vasconcelos para ser o capitão-comandante do recém-criado distrito de Glória do Goitá e Peri-peri, cuja jurisdição pertencia a paróquia de nossa senhora da Luz. Pereira, anais, VIII, 87. Somente em 1760, contudo, É que Davi Pereira do Rosário, morador do distrito de Glória do Goitá, fundaria uma capela dedicada a nossa senhora da glória, esse acontecimento foi um motivo de aproximação dos Moradores daquela localidade, formando assim um núcleo de população e de casas arruadas. Que no dia 6 de maio de 1837, se tornou freguesia sendo desmembrado do território de nossa senhora da Luz, pela lei provincial n.38, chegando a cidade no dia 15 de novembro do mesmo ano o primeiro Pe. Joaquim Ignácio Gonçalves da Luz, por lei provincial em 9 de junho de 1877 foi elevada a categoria de vila, a lei provincial n. 1805 de 23 de junho de 1885, deu-lhe o foro de comarca, separando-a de Paudalho, mas apenas na república, foi instalada em 7 de janeiro de 1892, pelo seu juiz de direito Dr. João Augusto de Albuquerque Maranhão. De acordo com a lei n 52 de 3 de agosto de 1892, que autorisou a organização autônoma dos municípios, constitui-se em 25 de janeiro de 1893, sendo o 1° governo, prefeito, capitão Antonio Eustachio de Albuquerque Pinto, sub-prefeito, tenente Joaquim Antonio de Lemos Vasconcelos, e os membros do conselho municipal, capitão Joaquim Alves Barbosa, tenente Luiz de França Andrade lima, alferes Antonio Borges Alves, tenente João de Lemos Vasconcelos, Antonio Francisco de Andrade Cavalcante, Antonio Vicente Pereira de Carvalho, Antonio de Moura de Carvalho e Joaquim José de Arruda.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
Fotos da Banda Marcial da escola Barros Guimarães tiradas no ano de 1969.
Fotos históricas tiradas na frente da antiga igreja matriz da Cidade de Glória do Goitá no ano de 1945.
domingo, 3 de novembro de 2019
Biografia do Ilustre filho de Glória do Goitá o Advogado - Joaquim de Albuquerque Barros Guimarães (1852-1896)
Nasceu no dia 9 de dezembro de 1852, em Pernambuco, e faleceu no Ceará no dia 4 de maio de 1896. Graduou-se em Direito no ano de 1874. Ensinou retórica no Colégio de Belas Artes. Entretanto, em 1882, passou a ser professor substituto na Faculdade de Direito do Recife, alçando o título de catedrático apenas em 1887.
Em um de seus primeiros trabalhos, Barros Guimarães escreveu uma tese sobre Direito Civil. Depois, veio a publicar sua primeira obra: Elementos de Direito Romano em 1883. Essa obra, apesar de não ser extensa, contém informações importantes sobre essa matéria. O autor dividiu o livro em vários títulos, a fim de especificar e melhor abordar os assuntos propostos.
Barros Guimarães também foi designado, em 1892, para ir ao exterior e conhecer os métodos de ensino que eram abordados nesse meio para servirem de referências nos Cursos Jurídicos do Império no Brasil. Em sua viagem ao estrangeiro, tinha o intuito de aprender didáticas, adquirir conhecimentos variados e ponderar, assim, sobre os métodos dos países europeus, como França, Alemanha e Itália. Suas impressões foram registradas através de um relatório de importante valor que foi entregue e apresentado ao Governo. Esse documento objetivava aplicar os melhores aprendizados e experiências de Barros Guimarães nos cursos jurídicos brasileiros e aplicá-los na realidade de todo ensino nacional.
Guimarães também era elogiado por sua eloqüência e por ter um discurso hábil, inteligente e por ser considerado um professor brilhante, segundo o relato de Clóvis Beviláqua. Barros Guimarães, seguia valores de cunho conservador e atuou no jornalismo em um jornal tradicionalista, a fim de rebater com opositores, preservar seu partido e defender seus ideais.
Obras:
- Elementos de Direito Romano. 1883. (Sumário) (Obra Completa)
Fonte:
BEVILAQUA, Clóvis. História da Faculdade de Direito do Recife. 3ª ed. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012
Biografia de Dom Miguel de Lima Valverde Arcebispo que inspirou o nome da escola Dom Miguel
Miguel de Lima Valverde nasceu em Santo Amaro (BA) no dia 29 de setembro de 1872, filho de Antônio Severiano de Lima Valverde e de Hermelinda Carolina de Lima Valverde.
Em 5 de fevereiro de 1885 entrou para o Seminário da Bahia, onde concluiu os preparatórios e estudou filosofia e teologia. Em 1890, recebeu sua primeira tonsura e, em 1892, as ordens menores. Subdiácono em 1893, passou a diácono no ano seguinte, e, em 1895, foi ordenado padre (presbítero).
Em abril de 1896, foi nomeado capelão do asilo Conde Pereira Marinho, da congregação das irmãs dorotéias. No ano seguinte, viria a ser designado confessor da mesma ordem. Mais tarde promovido a cônego da Sé (Catedral de Salvador), tornou-se vigário-geral da Arquidiocese Primaz em fevereiro de 1908.
Escolhido pela Santa Sé para a diocese de Santa Maria da Boca do Monte, hoje Santa Maria (RS), dom Miguel foi sagrado bispo em outubro de 1911 e empossado no dia 7 de janeiro de 1912. Durante seu episcopado gaúcho, escreveu algumas cartas pastorais, numa das quais lançou o movimento que resultou na criação do Seminário Diocesano (Seminário Menor de Santa Maria), por ele fundado em 1914 e considerado sua principal obra na diocese, em virtude da escassez do clero. Também instituiu 14 paróquias e três curatos.
Em 14 de fevereiro de 1922, pela bula Hodie Nos, o papa Pio XI nomeou-o para a arquidiocese de Olinda e Recife, a qual, desde 1921, vinha sendo governada pelo deão Pereira Alves, como vigário capitular, em virtude da transferência de dom Sebastião Leme para a cidade do Rio de Janeiro. Dom Miguel tomou posse do novo cargo no dia 23 de julho de 1922.
Ação pastoral
Logo de início, empenhou-se na criação de uma imprensa católica, acentuando sua importância em pastoral de março de 1923 e instituindo o “dia pró-Tribuna”, a fim de transformar o hebdomadário A Tribuna em um jornal diário. A necessidade de estimular uma imprensa religiosa que, segundo suas palavras, “defendesse e propagasse os princípios católicos”, foi consubstanciada através da criação da Associação da Boa Imprensa, sociedade civil entregue a leigos e instalada ainda em 1923, e da fundação, em 1925, do Boletim Mensal, órgão oficial da arquidiocese, em substituição a O Mês do Clero.
Quanto ao descanso dominical, um de seus temas preferidos, em maio de 1924, quando não havia qualquer legislação sobre o assunto, dom Miguel assinou um acordo com representantes da classe comercial para o fechamento do comércio nos domingos e dias santos. Mais tarde (1931), os empregados desse setor fizeram ao arcebispo uma grande manifestação pelo benefício que lhes prestara.
Em 1926, inaugurou a escola e as oficinas do padre Machado, no bairro do Brum, em Recife, e, em junho de 1927, criou em cada paróquia conselhos de fábrica, constituídos por leigos encarregados da administração dos bens e do patrimônio.
A ação pastoral de dom Miguel deu especial ênfase à disseminação da doutrina religiosa, apoiando particularmente a criação de núcleos de jovens e estimulando a organização de Ação Católica na arquidiocese. Tendo manifestado, em 1928, seu desejo de dispor de um padre “versado em sociologia” para colocar à frente da obra em que se empenhava, veio a implantar depois os círculos operários, entregues aos cuidados do padre Costa Carvalho. Em 1929, promoveu assembléias gerais da Confederação das Associações Católicas e da Obra das Vocações Sacerdotais, além de ter realizado a sessão preparatória da União dos Operários Católicos.
A Juventude Católica Feminina de Pernambuco, criada em dezembro de 1932, foi a primeira entidade brasileira nos moldes da Ação Católica Italiana que, mais tarde, Pio XI universalizou. Em 1933, dom Miguel reorganizou a Confederação das Associações Católicas e, em julho de 1934, mandou fundar associações missionárias. Em circular de novembro de 1935, referiu-se à criação de associações de Ação Católica nas paróquias. Estas associações foram fundadas e iniciaram seus cursos em março do ano seguinte. Em abril de 1937, instalou as juntas dos diversos ramos da Ação Católica, a qual já funcionava amplamente na arquidiocese de Olinda e Recife quando foi oficializada em todo o país (1936). De janeiro a março de 1938, o padre Leopoldo Brentano, fundador dos Círculos Operários no Rio Grande do Sul, permaneceu na capital pernambucana. Mais tarde (1947), dom Miguel viria a criar a União Missionária do Clero.
Em relação à catequese, desde 1924 dom Miguel adotou sucessivas providências. Nesse ano, uniformizou o texto do catecismo paroquial e o do ministrado pelos colégios católicos. Mais tarde, deu permissão para que o ensino religioso se desse também nas escolas públicas. Em julho de 1934, iniciaram-se as aulas de religião na Escola Normal. Em 1936, dom Miguel baixou uma circular com instruções sobre o ensino religioso nas escolas.
Também nesse período, iniciou-se o Curso Anchieta para catequistas, a cargo da Cruzada das Educadoras Católicas e, em outubro de 1937, realizou-se a Semana Pedagógica da Cruzada das Educadoras Católicas, com a finalidade de preparar o II Congresso Católico de Educação. Em novembro do mesmo ano, dom Miguel criou o Departamento Catequético Arquidiocesano. Em outubro de 1943, realizou-se em Recife o Tríduo Catequético. Em maio de 1946, dom Miguel regulamentou o ensino religioso nas escolas e, finalmente, em 1950, lançou na arquidiocese uma “maratona catequética”.
Ao longo de mais de 20 anos, dom Miguel realizou grande número de obras de construção para a arquidiocese. Em 1929, promoveu a reforma e restauração, concluída em 1934, da igreja Madre de Deus. Em 1930, inaugurou o Lar Sacerdotal e, em setembro de 1934, o prédio da Pequena Cruzada, na estrada de Água Fria. Em 1936, sagrou a nova matriz da paróquia de Belém e, em maio de 1938, inaugurou a matriz do Arraial. Em 1941, reinaugurou a igreja das Fronteiras. Em novembro de 1944, nomeou uma comissão para a restauração do convento de Santo Amaro, em Serinhaém, e, em 1950, instituiu outra comissão para a construção, em Camaragibe, de um mosteiro para as carmelitas que, desde 1925, residiam no Recife.
Durante seu arcebispado, dom Miguel efetuou várias viagens, ora em visitas pastorais às paróquias a ele subordinadas, ora a Roma, em visitas ad limina, comuns ao seu cargo. Também participou de congressos e reuniões eclesiásticas, não só em Recife, mas ainda em outras cidades do Brasil e do exterior. Assim, em agosto de 1934, viajou para o Congresso Eucarístico de Buenos Aires. Em 1939, foi ao Rio de Janeiro para tratar do Congresso Eucarístico Nacional, que, presidido por ele, veio a realizar-se no Recife, de 1º a 8 de setembro do mesmo ano. Anos mais tarde, em 1945, presidiu o Congresso Eucarístico de Maceió.
Pronunciamentos políticos
Além das atividades especificamente religiosas desenvolvidas por dom Miguel, algumas considerações de teor político foram incluídas em várias de suas exortações quaresmais. O arcebispo, inclusive, emprestou seu apoio a organizações diretamente ligadas à política nacional.
Durante a Revolução de 1930 ordenou, em 19 de outubro, “orações pela paz no Brasil”. No dia 25 do mesmo mês, publicou um comunicado sobre a paz, tendo também associado sua Igreja aos “júbilos” pelo término da Revolução de 1930.
Na exortação quaresmal de 18 de fevereiro de 1931, pediu aos fiéis que obedecessem às leis e que, na família, na Igreja ou no Estado, respeitassem a autoridade. Esta, segundo disse, é sagrada, já que foi atribuída por Deus aos homens. “Suprima-se da sociedade o poder que a rege e logo teremos a desordem, a anarquia, o caos”, afirmou então dom Miguel. Para o arcebispo, os homens só não teriam de obedecer à autoridade quando lhes fosse exigida alguma coisa que, abertamente, “repugnasse ao direito natural ou divino, porque é igualmente vedado praticar tudo o que violar a lei natural ou a vontade de Deus”.
Por ocasião da Revolução de 1932, dom Miguel ordenou, em 23 de julho desse ano, orações “pela paz no Brasil”. Em novembro de 1933, pediu que se rezasse “pela Assembléia Constituinte Nacional”. Através da Liga Eleitoral Católica pernambucana, procurou influir na eleição de representantes à Constituinte.
Em exortação quaresmal de 1936, referiu-se ao “levante comunista de novembro” do ano anterior, o qual, em sua opinião, “por um triz não subverteu a ordem em todo o país, fazendo-nos retrogradar de quatro séculos de civilização cristã”. Dom Miguel afirmou, ainda, que o socialismo “é essencialmente anticristão” e que o comunismo é “a revolta dos instintos contra a razão, do homem contra Deus”. Na mesma exortação, o arcebispo disse ter incentivado a organização da Ação Católica na arquidiocese para sanar a “crise das consciências” e conseguir transformar o meio social “paganizado”.
Na quaresma de 1942, dom Miguel advertiu contra o espiritismo e os “perigos” das seitas protestantes, ao mesmo tempo em que, associando-se às preocupações com a Segunda Guerra Mundial, dispensou os fiéis do jejum e da abstinência. Em junho, antes mesmo da Pastoral Coletiva do Episcopado Nacional, reservou à guerra um capítulo — “Deus e a Pátria” — das resoluções dos bispos de sua província eclesiástica. Além disso, apoiou as atividades da Legião Brasileira de Assistência e da Organização de Defesa Civil. Em outubro, interessou o clero e os fiéis na campanha de fomento agrícola, a que prestou significativo apoio.
Em maio de 1944, dom Miguel reiterou a ordem de orações pela paz e, no dia 25 de janeiro de 1946, aprovou a reorganização da Liga Eleitoral Católica, que reiniciou suas atividades depois do Estado Novo. Na exortação quaresmal desse ano, voltou a invectivar contra o comunismo: “Numa campanha astuta e insidiosa propala-se..., entre o nosso povo simples e sem cultura suficiente para discernir a serpente que se oculta por baixo da folhagem verdosa,... que o comunismo nada tem contra a religião e tão-somente procura melhorar, em futuro próximo, as precárias condições de vida do nosso povo pobre e sofredor. As promessas são sedutoras... Urge... [que] se desfaça a ilusão que está fascinando a muita gente.... Com um tal sistema haverá mais lugar para a vida religiosa e cristã?”
Dom Miguel retomou o assunto em suas mensagens anuais de 1947 e 1949, numa das quais afirmou que, se conseguisse dominar o mundo, o comunismo acabaria com a riqueza pessoal: “Todos ficariam pobres. Abastados seriam somente os funcionários do Estado, dono e possuidor de todos os bens. Ora, ser pobre e livre é bem melhor do que ser escravo. A pobreza nunca foi um opróbrio.”
Em 1950, teve sua última reunião com a Ação Católica, numa assembléia de toda a Juventude Operária Católica Arquidiocesana. Em fevereiro de 1951, fez sua derradeira exortação quaresmal.
Faleceu no dia 7 de maio de 1951.
Ao longo de seus 29 anos de episcopado pernambucano, dom Miguel criou 19 paróquias, instalou o Seminário de Pau d’Alho e promoveu a instalação da diocese do Caruaru, que havia sido criada pelo papa Pio XII em agosto de 1948.
Dom Miguel Valverde escreveu quatro cartas pastorais e várias exortações quaresmais. Em 1972, no centenário de seu nascimento, a Sociedade Cultural Paulo VI, de Recife, organizou e editou a obra Dom Miguel de Lima Valverde — in memoriam.
Sônia Dias
FONTES: CONFERÊNCIA NAC. BISPOS DO BRASIL; GARDEL, L. Armoiries; Jornal do Comércio, Rio (7/5/51); SOC. CULT. PAULO VI. Dom Miguel.
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Madame Satã "Filme Completo"
Nas favelas do Rio da década de 1930, João Francisco dos Santos é várias coisas - filho de escravos, ex-presidiário, bandido, homossexual e patriarca de um bando de párias. João se expressa no palco de um cabaré como o travesti Madame Satã.
O Gloriense João Francisco dos Santos "Madame Satã"
Biografia de Padre Pedro, Ex-prefeito e ex-Padre de Glória do Goitá
HINO DO MUNICÍPIO DA GLÓRIA DO GOITÁ
LETRA: JOSÉ DE ATAÍDE
MÚSICA: GERALDO COSTA
É CAMINHANDO PELO SOLO BRASILEIRO
QUE ENCONTRAMOS NOSSAS TERRAS NOSSAS MATAS
NO SEIO DESTA PÁTRIA TÃO AMADA
NASCEU GLÓRIA DO GOITÁ ABENÇOADA
ESTRIBILHO:
DAVI PEREIRA DO ROSÁRIO E OS HERÓICOS LAVRADORES.
CONSTRUÍRAM NOSSA TERRA NESTA GRANDE REGIÃO
DAS MATAS VIRGENS DANDO GLÓRIA E LOUVORES
EDIFICARAM NOSSA CASA DE ORAÇÃO
NOVE DE JULHO FOI O DIA
E
ERA MAIS UMA CIDADE QUE NASCIA
COMPLEMENTO DE UMA GRANDE NAÇÃO
HOJE COM OS FILHOS DESTA NOVA GERAÇÃO
PELO PROGRESSO
TRIBUTAMOS
COM O SEU NOME E SEUS HERÓIS E SUA HISTÓRIA.
Quarta-feira, 7 de janeiro de 2009. INAUGURAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO D'ÁGUA DO MUNICÍPIO DA GLÓRIA DO GOITÁ.
A inauguração contou com a presença do prefeito da Glória do Goitá Djalma Souto Maior Paes Junior, da Prefeita da Feira Nova Marilene Chaves, Prefeito de Limoeiro Ricardo Teobaldo, ex-Prefeito da Vitória de Santo Antão José Aglailson e o Dep. Estadual Aglaison Junior
Cerca de 500 pessoas foram à Praça Joaquim Nabuco, no centro do município, para acompanhar a abertura simbólica de um chuveiro pelo governador. Durante seu discurso, Eduardo lembrou que assim como seu avô, o ex-governador Miguel Arraes, fez com a energia elétrica, pretende universalizar o fornecimento de água no estado. Também mostrou-se muito feliz em poder livrar do racionamento mais de um milhão de pernambucanos em apenas dois anos de Governo:
“O que Glória vive hoje também foi vivido pelo povo de Caruaru, Lajedo, Exu, Bodocó, várias outras cidades e também de diversos bairros da Região Metropolitana do Recife”, disse o governador, que na segunda-feira, 19, assinará a ordem de serviço para a implantação do sistema de abastecimento das cidades de Limoeiro, Agrestina, Altinho e Ibirajuba. “Também já pedi a Compesa para fazer a licitação, nos próximos 90 dias, das obras em Lagoa de Itaenga e Lagoa do Carro, cidades que sofrem muito com essa questão da falta de abastecimento”, afirmou.
O secretário João Bosco afirmou que Glória é mais uma cidade a sair da “lista vermelha” do racionamento: “Encontramos 75% das cidades em sistema de rodízios ou em colapso e mais de quatro milhões de pernambucanos nessa situação. Aqui em Glória do Goitá, o racionamento e o carro-pipa são coisas do passado”, disse.
O estudante Tibério César Mendes, 27, estava animado com a mudança de vida que será sentida pelos glorienses. “A situação só melhorava no inverno, quando o abastecimento durava toda a madrugada. No resto do ano, a água só chegava durante uma hora, das 18h às 19h. Agora, chega constantemente e com uma pressão danada”, vibrou.
O novo sistema produtor de Glória do Goitá tem origem na transposição de água da Barragem de Carpina, por meio de uma adutora de 18 km de extensão. Além dessa unidade, foram construídas uma estação elevatória e uma nova estação de tratamento de água (ETA). Com isso, o novo sistema terá vazão de 22,5 litros/segundo, garantindo o abastecimento regular por um período mínimo de 10 anos.
Biografia de Antão Borges Alves Criador do Jornal "O Goitaense"
Político filiado ao partido liberal, nomeado Tabelião público do Termo e município da Glória do Goitá, em 1878. No dia 8 de Fevereiro de 1879, imprimiu em sua tipografia o jornal “o Goitaense, periódico imparcial”.
Ele também criou o jornal "o vitoriense" no dia 5 de novembro de 1866, o primeiro jornal da Vitória de Santo Antão, que se intitulava "Gazeta Noticiosa do Interior de Pernambuco".
História da Construção da Paróquia Nossa Senhora da Glória
Ordem Cronológica de todos os prefeitos que já administraram cidade de Glória do Goitá
2° ANTONIO LUDGERO PEREIRA FREIRE (1895 - 1902)
3° TEN. CORONEL ANTONIO SOTERO DE FARIAS (1910 - 1912)
4° CORONEL MANOEL PESSOA DE LUNA (1912 - 1915)
5° CAPITÃO JOSÉ ANTONIO DE ALBUQUERQUE (1916 - 1919)
6° ANTÃO BORGES JUNIOR (1920 - 1924)
7° CÂNDIDO CARNEIRO DE MORAIS (1925 - 1930)
8° MANOEL CORREIA DE VASCONCELOS (1931 - 1932)
9° AURINO CORREIA DE VASCONCELOS (1933 - 1938)
10° JULIO CARNEIRO DA SILVA (1939 - 1945)
11° MAJOR MARTINIANO (1946 - 1947)
12° DR. ALCY SOTERO DE FARIAS (1948 - 1951)
13° ARMANDO FRANCISCO ALVES (1951 - 1954)
14° JOÃO CAVALCANTE FERRAZ (1955 - 1958)
15° Pe. PEDRO SOUZA LEÃO FILHO (1959 - 1962)
16° DR. MANOEL PESSOA DE LUNA FILHO (1963 - 1965)
17° DR. RICARDO DE ALBUQUERQUE VIEIRA SANTOS (1965 - 1966)
18° JOSÉ DA COSTA BORBA [INTERVENTOR] (1967 - 1968)
19° JOSÉ VICENTE DE PAULA (1969 - 1972)
20° ARMANDO FRANCISCO ALVES (1973 - 1975)
21° URBANO DE SOUZA COSTA [Seu PIRITO] (1975 - 1976)
22° JOSÉ DA COSTA BORBA NETO (1977 - 1982)
23° DR. JOSÉ CORREIA DE OLIVEIRA (1983 - 1986)
24° ENILDO JOSÉ DA SILVA (1987 - 1988)
25° DR. JOSÉ CICILLIANO DE VASCONCELOS JUNIOR (1989 - 1992)
26° DR. JOÃO BARBOSA DA SILVA (1993 - 1996)
27° FERNANDA DORNELAS CÂMARA PAES (1997 - 2000)
28° FERNANDA DORNELAS CÂMARA PAES-REELEITA (2001 - 2004)
29° DR. ZENILTON MIRANDA VIEIRA (2005-2008)
30° DJALMA SOUTO MAIOR PAES JUNIOR (2009 - 2012)
31° DR. ZENILTON MIRANDA VIEIRA (2013 - 2016)
32° ADRIANA DORNELAS CÂMARA PAES (2017 - 2020)
Ordem Cronológica de todo os Padres que passaram pela Paróquia Nossa Senhora da Glória
2° Pe. JOAQUIM INÁCIO GONÇALVES DA LUZ 1838
3° Pe. MANOEL FERREIRA DA ROCHA 1867
4° Pe. JOÃO DA COSTA BEZERRA DE CARVALHO 1879
5° Pe. SEVERINO VIEIRA DE MELLO 1918
6° Pe. SEVERINO GUEDES PESSÔA DE VASCONCELOS 1921
7° Pe. ARTUR CARNEIRO BELTRÃO 1924
8° PE. RODOLPHO MARTINS MOREIRA 1937
9° Pe. JOSÉ MARIA DE FRANÇA 1948
10° Pe. OSVALDO GOMES MACHADO 1948
11° Pe. PEDRO DE SOUZA LEÃO FILHO 1949
12° Pe. JOSÉ LINS DE MOURA 1959
13º Pe. JAIME BRITO PESSOA 1961
14° Pe. MANOEL BARBOSA DA SILVA BAHER 1967
15° Pe. ANTONIO BARBOSA JÚNIOR 1973
16° Pe. MANOEL BARBOSA DA SILVA BAHER 1977
17° Pe. ADOLFO LIPIEC 1979
18° Pe. CÔNEGO SEVERINO CAETANO DA SILVA 1985
19º Pe. JACY BATISTA DE SOUZA-ADM. PAROQUIAL 1988
20° Pe. MANOEL MESSIAS LAURINDO DOS SANTOS 1989
21° Pe. MANUEL BEZERRA DO NASCIMENTO 1994
22° Pe. JOSÉ MARIANO DA SILVA 1996
23° Pe. SEVERINO FERNANDES DE MOURA 2003
24° Pe. JOÃO RIBEIRO DA SILVA 2008
25° Pe. SERGIO RAMOS 2012
26° Pe. ANTÔNIO RIBEIRO 2018
Audiobook do Livro "O Cabeleira" de Franklin Távora
Gloriense é o primeiro Cangaceiro da História
"O Cabeleira" o primeiro cangaceiro da história.