Todo
e qualquer ambiente próspero um dia foi passível de planejamentos. A Glória do
Goitá de hoje – desenvolvida, próspera e industrializada, contou com a
participação direta e destemida de alguns filhos honrosos. O renomado
comerciante Ernesto Lopes e seu filho, o empresário ‘Té Lopes’ figuram na paginação
histórica como baluartes que agregaram esforços em prol do bem comum.
Ernesto Lopes de Vasconcelos nasceu no sítio Pau D’Arco, zona rural de Glória do Goitá no ano de 1902. Seus pais, Joaquim Lopes de Vasconcelos e Josepha Vasconcelos comercializavam farinha bruta, o que era bastante comum entre os agricultores que possuíam fazendas e engenhos no município. No ano de 1923, veio residir no centro da cidade quando se casou com dona Maria Rosa Alves de Vasconcelos. Estabeleceu residência na Rua Cleto Campelo, onde, ali iniciou um empreendimento tendo em vista a necessidade da população. Surge, daí, uma mercearia que dispunha dos mais diversos produtos e itens de utilização social. A “venda de seu Ernesto” como sempre foi conhecida, marcou profundamente as crianças e adolescentes da época que tinham a oportunidade de comprar chocolates guloseimas em quantidade mínima, devido à escassez que era tão evidente. Além disto, possuía muitas terras na zona rural, onde permitia que os provedores de famílias carentes usufruíssem das suas terras, inclusive com plantações para sustentarem suas respectivas famílias. Foi um homem que viveu para a família e amigos próximos; sempre colaborador, viveu os seus dias ajudando o próximo. Em 15 de agosto de 1973, faleceu deixando a população profundamente sentimentalista. Teve uma família numerosa, 19 filhos, sendo que 8 destes faleceram ainda recém nascidos, sobrevivendo os 11 restantes, a saber: Maria Oliete, José Lopes, Ivonete (Zetinha), Antônio Manuel, Livonete (Nanete), Luzinete (Lú), Antônio Ernesto (Nanã), Severino José, Elizete, Odete e Adilson Antônio.
O seu filho primogênito José Lopes de Vasconcelos (Té Lopes), porém, se dedicaria ao ramo empresarial com bastante firmeza e dedicação. Nascido também em Glória, em 12 de outubro de 1928, ‘TÉ’, como de forma carinhosa era tratado, desenvolveu um projeto empresarial bastante consistente. Enquanto as únicas formas de transporte se resumiam em cavalos e alguns poucos carros, ele dispondo de condição estável adquiriu uma frota organizada, composta por ônibus, rurais e jipes modernos, à época. Obedecendo a metodologia organizada por ele, os diversos funcionários da Alta Viação Gloriense bem se destacavam quanto à realização dos trabalhos diários, fazendo com que a instituição se destacasse em âmbito local e estadual, atendendo também as cidades de Vitória de Santo Antão, Jaboatão e Recife. Casado com dona Olga Ribeiro de Vasconcelos, teve 5 filhos – Teones, Luciano, Maria Inês, Marcelo e José Inaldo. Foi um ótimo pai, filho, e amigo de todos que o conheciam. Faleceu jovem, aos 35 anos, em 1964, vítima de uma rara doença.
A empresa já não existe; sua vida como uma ceifa também foi colhida, entretanto a memorável lembrança de um jovem autêntico, sério e empreendedor permanecem ativamente ligadas à história do município que por décadas foi servido, amado e zelado pela família Lopes de Vasconcelos.
Ernesto Lopes de Vasconcelos nasceu no sítio Pau D’Arco, zona rural de Glória do Goitá no ano de 1902. Seus pais, Joaquim Lopes de Vasconcelos e Josepha Vasconcelos comercializavam farinha bruta, o que era bastante comum entre os agricultores que possuíam fazendas e engenhos no município. No ano de 1923, veio residir no centro da cidade quando se casou com dona Maria Rosa Alves de Vasconcelos. Estabeleceu residência na Rua Cleto Campelo, onde, ali iniciou um empreendimento tendo em vista a necessidade da população. Surge, daí, uma mercearia que dispunha dos mais diversos produtos e itens de utilização social. A “venda de seu Ernesto” como sempre foi conhecida, marcou profundamente as crianças e adolescentes da época que tinham a oportunidade de comprar chocolates guloseimas em quantidade mínima, devido à escassez que era tão evidente. Além disto, possuía muitas terras na zona rural, onde permitia que os provedores de famílias carentes usufruíssem das suas terras, inclusive com plantações para sustentarem suas respectivas famílias. Foi um homem que viveu para a família e amigos próximos; sempre colaborador, viveu os seus dias ajudando o próximo. Em 15 de agosto de 1973, faleceu deixando a população profundamente sentimentalista. Teve uma família numerosa, 19 filhos, sendo que 8 destes faleceram ainda recém nascidos, sobrevivendo os 11 restantes, a saber: Maria Oliete, José Lopes, Ivonete (Zetinha), Antônio Manuel, Livonete (Nanete), Luzinete (Lú), Antônio Ernesto (Nanã), Severino José, Elizete, Odete e Adilson Antônio.
O seu filho primogênito José Lopes de Vasconcelos (Té Lopes), porém, se dedicaria ao ramo empresarial com bastante firmeza e dedicação. Nascido também em Glória, em 12 de outubro de 1928, ‘TÉ’, como de forma carinhosa era tratado, desenvolveu um projeto empresarial bastante consistente. Enquanto as únicas formas de transporte se resumiam em cavalos e alguns poucos carros, ele dispondo de condição estável adquiriu uma frota organizada, composta por ônibus, rurais e jipes modernos, à época. Obedecendo a metodologia organizada por ele, os diversos funcionários da Alta Viação Gloriense bem se destacavam quanto à realização dos trabalhos diários, fazendo com que a instituição se destacasse em âmbito local e estadual, atendendo também as cidades de Vitória de Santo Antão, Jaboatão e Recife. Casado com dona Olga Ribeiro de Vasconcelos, teve 5 filhos – Teones, Luciano, Maria Inês, Marcelo e José Inaldo. Foi um ótimo pai, filho, e amigo de todos que o conheciam. Faleceu jovem, aos 35 anos, em 1964, vítima de uma rara doença.
A empresa já não existe; sua vida como uma ceifa também foi colhida, entretanto a memorável lembrança de um jovem autêntico, sério e empreendedor permanecem ativamente ligadas à história do município que por décadas foi servido, amado e zelado pela família Lopes de Vasconcelos.
Por: Luciano Vasconcelos Júnior.
Verdade, Luciano. Foi bom vc fazer esse esclarecimento. Eu mesma viajei muito para Vitória de Santo Antão com meu pai, Seu Pirrito, nos ônibus de seu avô, Seu Té.
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